terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Tecnologia de filmagem mais barata encurta o caminho de jovens cineastas

"Durante um passeio organizado por uma ONG pelas águas do Tietê, a estudante de cinema Alice Fany Riff, 24, teve a idéia de fazer um curta sobre a situação do rio moribundo que corta a cidade de São Paulo.

Com uma câmera digital emprestada, a ajuda do irmão e de um amigo e menos de R$ 50, ela fez o documentário curto "H2O?", que venceu o FIABCI Ecofilm 2008, festival de cinema ambiental universitário de Amsterdã.

Da viagem para a Holanda, que ela ganhou para receber o prêmio, ela levou para casa 5.000 dólares. "Foi totalmente inesperado. Já tinha feito coisas bem mais elaboradas na faculdade e não aconteceu nada", diz. "Foi bom ver que se pode atingir as pessoas sem a necessidade de grandes produções."

Para Alice, a acessibilidade da tecnologia digital é um grande trunfo para quem está começando. "Cinema em película gasta muito, é praticamente impossível. Eu prefiro fazer as coisas em digital porque assim consigo dizer o que quero com muito menos dinheiro." (...) http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u479381.shtml


LUANA VILLAC
colaboração para a Folha de S.Paulo

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